(In)segurança alimentar e (in)justiça reprodutiva intergeracional
mulheres com fome de direitos
DOI:
https://doi.org/10.62855/rcd.6.2.2025.215Abstract
A presente pesquisa pretende demonstrar, pelo método hipotético-dedutivo, que, da mesma maneira que a fome ou a alimentação inadequada do indivíduo não decorrem da escassez de alimentos, mas da falta de democracia, a (in)justiça reprodutiva, já voltada primordialmente para mulheres racializadas e periféricas, não está relacionada apenas às escolhas de planejamento familiar, reprodução ou parentalidade presentes, mas envolve também, em virtude do grau de violação ao direito humano à alimentação adequada e ao meio ambiente, a carga genética pré-existente à concepção, que repercutirá sobre as futuras gerações, conforme estudos epidemiológicos. Apresentar-se-á, como resultado, a categoria intitulada “justiça reprodutiva alimentar intergeracional”, em razão da qual os direitos reprodutivos no Brasil não serão mais tratados sob um ponto de vista individual, mas coletivo – social, cultural, econômico e histórico. Demonstrar-se-á, por fim, sob a teoria ecofeminista em torno do empoderamento econômico, preservação ambiental e emancipação social, que a resistência à opressão secular do sistema agroalimentar sobre as mulheres depende do pleno exercício das liberdades pelas cuidadoras da terra, do alimento e do planeta, reconhecendo-se como lideranças fundamentais em um Estado democrático social e ecológico de direito.
Downloads
References
ALIER, Joan Martínez. El ecologismo de los pobres: conflictos ambientales y lenguajes de valoración. 6. ed. Barcelona: Icaria, 2021.
ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA – ABRASCO. Nota Técnica: “Agrotóxicos, exposição humana, dano à saúde reprodutiva e vigilância da saúde”. Disponível em: https://abrasco.org.br/wp-content/uploads/2023/11/Nota-Tecnica-Agrotoxicos-exposicao-humana-dano-a-saude-reprodutiva-e-vigilancia-da-saude.pdf. Acesso em: 25 jan. 2025.
ABRASCO. Dossiê Danos dos Agrotóxicos na Saúde Reprodutiva: conhecer e agir em defesa da vida. Rio de Janeiro, 2024. Disponível em: https://abrasco.org.br/wp-content/uploads/2024/12/Dossie-Abrasco_Danos-dos-Agrotoxicos-na-Saude-Reprodutiva.pdf. Acesso em: 04 jun. 2025.
BOMBARDI, Larissa. Agrotóxicos e colonialismo químico. São Paulo: Elefante, 2023.
BECK, Ulrich. La sociedad del riesgo: hacia una nueva modernidad. Barcelona: Paidós, 1998.
BERLIN, Isaiah. Two concepts of liberty. Oxford: Clarendon, 1958.
BERLIN, Isaiah. Quatros ensaios sobre a liberdade. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1981.
BIETE, Amanda et al. The Prevalence of Nutritional Anaemia in Brazilian Pregnant Women: A Systematic Review and Meta-Analysis. Int. J. Environ. Res. Public Health, v. 20, n. 2, 2023. DOI: 10.3390/ijerph20021519. Disponível em: https://www.mdpi.com/1660-4601/20/2/1519. Acesso em: 17 jan. 2025.
BIROLI, Flávia. Gênero e desigualdades: limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018.
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Grega. v. I. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2022.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Demográfico 2022: Composição domiciliar e óbitos informados: Resultados do universo. Disponível em: https://censo2022.ibge.gov.br/apps/pgi/#/home. Acesso em: 19 jan. 2025.
BRASIL. Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Exportações do agronegócio brasileiro batem recorde histórico em julho com US$ 15,44 bilhões. 17 ago. 2024. Gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2024/08/exportacoes-do-agronegocio-brasileiro-batem-recorde-historico-em-julho-com-us-15-44-bilhoes. Acesso em: 05 Jul. 2025
BRASIL. STF. Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.510, Relator: Min. Ayres Britto, DJE, Brasília, DF, 28/05/2010.
BRASIL. STF. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54, Relator: Min. Marco Aurélio. DJE, Brasília, DF, 30/04/2013.
BRASIL. STF. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 885, Relator: Min. Dias Toffoli. DJE, Brasília, DF, 12/06/2023.
BRASIL. STF. Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 5422, Relator: Min. Dias Toffoli, DJE, Brasília, DF,25/10/2022.
BRASIL. STF. Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 6137, Relatora: Min. Carmen Lúcia, DJE, Brasília, DF,13/06/2023.
BRASIL. STF. Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 6625, Relatora: Min. Cristiano Zanin, DJE, Brasília, DF,12/04/2021.
BRASIL. STF. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 976, Relator: Ministro Alexandre de Moraes. DJE, Brasília, DF, 21/09/2023.
BRASIL. STF. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 709, Relator: Min. Luís Roberto Barroso. DJE, Brasília, DF, 10/11/2023.
BRASIL. STF. Recurso Extraordinário nº 790771 AgR-AgR-segundo. Relator: Min. Luiz Fux. DJE, Brasília, DF, 03/10/2016.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso em Mandado de Segurança nº26647. Relator: Napoleão Nunes. DJE, Brasília, DF, 02/12/2015.
CANOTILHO, J.J. Gomes. O Princípio da sustentabilidade como Princípio estruturante do Direito Constitucional. Revista de Estudos Politécnicos, v. 8, n. 13, p. 7-18, 2010.
CANOTILHO, J.J. Gomes (org). Direito Constitucional Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2015.
CARNEIRO, Fernando Ferreira et al. (org.). Dossiê Abrasco: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, 2015. Disponível em: https://abrasco.org.br/download/dossie-abrasco-um-alerta-sobre-os-impactos-dos-agrotoxicos-na-saude/. Acesso em: 17 jan. 2025.
CASTRO, Josué de. Geografia da fome. O dilema brasileiro: pão e aço. São Paulo: Todavia, 2022.
CIDH – Corte Interamericana de Direitos Humanos. Nuestra Tierra vs. Argentina. 2020.
CIDH – Corte Interamericana de Direitos Humanos. Villagrán Morales y otros vs. Guatemala. 1997.
COLLINS, Patrícia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2021.
CRENSHAW, Kimberlé. A intersecionalidade na discriminação de raça e gênero. Cruzamento: raça e gênero. Brasília, DF: Unifem, 2002.
D’ANDREA, Tiaraju Pablo. A Formação das Sujeitas e dos Sujeitos Periféricos. São Paulo: Dandara, 2022.
D´EAUBONNE, Françoise. Feminismo ou morte. Tradução: Annna Bracher. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2025.
DIAS, Carmélio. Célebre frase atribuída à Terezinha Mendes da Silva, amiga do sociólogo Herbert de Souza, Betinho, na luta contra a fome. O Globo. 28 fev. 2023. Rio de Janeiro. Disponível em: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2023/02/quem-tem-fome-tem-pressa-idosa-amiga-de-betinho-foi-a-criadora-do-slogan-da-acao-da-cidadania-que-completa-30-anos.ghtml.
FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. Tradução coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2019.
FERNANDES, Rosangela Torquato. Tecendo as teias do abandono: além das percepções das mães de bebês prematuros. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 10, p. 4033-4042, out. 2011. Disponível em: ttps://www.scielo.br/j/csc/a/rJsvrR8TnT9n9dDYkNB7gWN/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 17 jan.2025.
FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATIONS OF THE UNITED NATIONS – FAO. The State of Food Security and Nutrition in the World 2022. Repurposing food and agricultural policies to make healthy diets more affordable. Rome, 2021. Rome: FAO, 2022. Disponível em: https://www.fao.org/publications/sofi/2022/en/. Acesso em: 17 jan. 2025.
FONT, Mariola Rodriguez. Régimen jurídico de la seguridad alimentaria: de la policía administrativa a la gestión de riesgos. Madrid: Marcial Pons, 2007.
FONTOURA, Natália et al. (Org.). Uso do tempo e gênero. Rio de Janeiro: UERJ, 2016.
FRASER, Nancy. Rethinking recognition. In: New Left Review, v. II, n., 3, p. 107-120, 2000.
FRASER, Nancy. Social justice in the age of identity politics: Redistribution, recognition, participation, WZB Discussion Paper, No. FS I 98-108, 1998, Wissenschaftszentrum Berlin für Sozialforschung (WZB), Berlin.
FRASER, Nancy. Social Justice in the age of identity politics: Redistribution, Recognition and Participation. In: FRASER, Nancy; HONNETH, Axel. Redistribution or Recognition? A political Philosophical Exchange. Londres/Nova York: Verso, p. 7-119, 2003.
GARCIA, Loreley. Meio Ambiente e Gênero. São Paulo: Editora SENAC, 2012.
GICO JUNIOR, I. T. Metodologia e epistemologia da análise econômica do direito. Economic Analysis of Law Review, n. 1, 7-33, 2010.
GIRELA, Miguel Angel. Seguridad alimentaria y nuevos alimentos. Madrid: Arazandi, 2006.
GRACYLIANO, Naiara Gomes et al. Consumo de alimentos ultraprocessados reduz a qualidade global da dieta de gestantes. Cad. Saúde Pública, v. 37, n. 2, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/5rLSjsXRWn9cvDYJNmgwrTv/. Acesso em : 17 jan. 2025.
GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa ; DIAS, Maria Tereza Fonseca. (Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e prática. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.
HAVLIK, Jan Gustave de Souza; REBOUÇAS, Gabriela Maia. Revista Direitos Humanos Fundamentais, Osasco, ano 16, n. 2, p. 47-67, jul.-dez. 2016.
HERRERA FLORES, Joaquín. A reinvenção dos direitos humanos. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2009.
HORA, Karl; NOBRE, Miriam; BUTTO, Andrea. Mudança Climática, Energia e Meio Ambiente. As Mulheres no Censo Agropecuário 2017. São Paulo: Friedrich-Ebert-Stiftung, 2021. Disponível em: https://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/17954-20210816.pdf. Acesso em: 17 jan.2025
HORTA, Bernardo L et al. Antropometria materna: tendências e desigualdades em quatro coortes de nascimento de base populacional em Pelotas, Brasil, 1982-2015. In: VICTORA, Cesar G. et al. (org.) Epidemiologia da desigualdade: quatro décadas de coortes de nascimentos. Rio de Janeiro: Fiocruz, ENSP, 2019.
HÖSLE, Vittorio. Philosophie der ökologischen Krise: Moskauer Vorträge. München: Beck, 1991.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Segurança alimentar nos domicílios brasileiros volta a crescer. Edição de 25 abr. 2024. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/noticias/seguranca-alimentar-nos-domicilios-brasileiros-volta-a-crescer. Acesso em: 17 jan. 2025.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. O Atlas do Espaço Rural Brasileiro. 2. ed. 2020. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=297687. Acesso em: 17 jan. 2025.
IBGE. Estatísticas de Gênero – Indicadores sociais das mulheres no Brasil. 2. ed. 2021. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9175-estatisticas-de-genero-indicadores-sociais-das-mulheres-no-brasil.html?edicao=30096&t=downloads. Acesso em: 17 jan. 2025.
JAIME, Patrícia Costante; RAUBER, Fernanda. Políticas Públicas de Alimentação e Nutrição voltadas ao sobrepeso e obesidade. In: JAIME, Patrícia Constante (org.). Políticas Públicas de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019.
LEWIS, Carol W. In pursuit of the public interest. Public Administration Review, v. 66, n. 5, p. 694-701, set.-out. 2006.
LOBO, Cecília Viana. Padrão alimentar materno: caracterização e associação com ganho de peso gestacional e com o estado nutricional do recém-nascido. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019. Disponível em: http://hdl.handle.net/1843/33313. Acesso em: 16 jan. 2025.
LONDRES, Flávia. Agrotóxicos no Brasil: um guia para ação em defesa da vida. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2011.
LUNA, Zakiya; LUKER, Kristin. Reproductive Justice. Annual Review of Law and Social Science, v. 9, n. 1, p. 327-352, nov. 2013.
MIES, Maria; SHIVA, Vandana. Ecofeminismo. Tradução de Caroline Coelho. 1. ed. Belo Horizonte: Editora Luas, 2021.
MMC. Movimento das Mulheres Camponesas. “O que não foi divulgado do caso Aracruz”. Panfleto. Disponível em: http:biodiversidade.org/ . Acesso em: 17 jan. 2025.
ONU. Resolução 57 da Assembleia Geral da ONU. 1946.
ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948.
ONU. Declaração e Plataforma de Ação da IV Conferência Mundial sobre a mulher (Pequim). 1995. Disponível em: https://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2013/03/declaracao_beijing.pdf. Acesso em : 17 jan. 2025.
ONU. Relatório da Conferência Internacional de População e Desenvolvimento – CIPD (Cairo) Brasil: UNFPA, 2007. Disponível em: https://brazil.unfpa.org/sites/default/files/pub-pdf/relatorio-cairo.pdf. Acesso em: 17 jan. 2025.
ONU MULHERES. A cada 10 mulheres no mundo, 1 vive na extrema pobreza. ONU Mulheres, 8 mar. 2024. Disponível em: https://www.onumulheres.org.br/noticias/a-cada-10-mulheres-no-mundo-1-vive-na-extrema-pobreza/. Acesso em: 17 jan. 2025.
ONU. Brasil deixa o Mapa da Fome da FAO após recuperar ganhos em segurança nutricional. ONU News. 28 jul. 2025. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2025/07/1850571. Acesso em : 28 jul. 2025.
PAUTASSI, Laura. El cuidado como derecho: un camino virtuoso, un desafío inmediato. Revista de la Facultad de Derecho de México, v. 68, n. 272, p. 717-742, set.-dez. 2018. Disponível em: https://www.revistas.unam.mx/index.php/rfdm/article/view/67588. Acesso em: 17 jan. 2025.
PEREZ, Caroline Criado. Mulheres invisíveis. O viés dos dados em mundo projetado para homens. Tradução: Renta Guerra. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2022.
POPPER, Karl Raimund. Lógica da pesquisa científica. Tradução de Leonidas Hegenberg e Octany Silveira da Mota. São Paulo: EDUSP, 1985.
PULEO, Alice H. Prólogo. In: SILIPRANDI, Emma y ZULUAGA, Gloria Patrícia (coords.) Género, Agroecología y Soberanía Alimentaria: perspectivas ecofeministas. Icaria Editorial: Villasar del Dalt, 2014.
RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. São Paulo: Martin Fontes, 2008.
REDE PENSSAN. II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da COVID-19 no Brasil [livro eletrônico]: II VIGISAN: relatório final/Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar. São Paulo: Fundação Friedrich Ebert, 2022.
RIBAS, Leonardo. Dos determinantes sistêmicos da injustiça alimentar. Curitiba: Instituto Memória. Centro de Estudos da Contemporaneidade, 2022.
ROSADA, João. Liberação de agrotóxicos bate recorde em 2024. CNN Brasil [on-line]. Brasília, 28 de janeiro de 2025. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/autor/joao-rosa/. Acesso em: 04 Jun. 2025.
ROSENDO, Daniela. Sensível ao cuidado: uma perspectiva ética ecofeminista. 2. ed. Rio de Janeiro: Ape´Ku, 2022.
ROSS, Loretta J.; SOLINGER, Rickie. Reproductive Justice: An Introduction. Berkeley: University of California Press, 2017.
ROSS, Loretta J. Reproductive Justice as Intersectional Feminist Activism. Souls, v. 19, n. 3, p. 286-314, jul.-set. 2017. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/10999949.2017.1389634. Acesso em: 17 jan. 2025.
ROSS, Loretta J. Teaching Reproductive Justice: An Activist’s Approach. In: PERLOW, Olivia N. et al. (Ed.). Black Women's Liberatory Pedagogies: Resistance, Transformation, and Healing Within and Beyond the Academy. Cham: Palgrave Macmillan, 2018. p. 159-174.
ROSS, Loretta J. Understanding Reproductive Justice: Transforming the Pro-Choice Movement. Off Our Backs, v. 36, n. 4, p. 14-19, 2006. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/259857714_Understanding_Reproductive_Justice_Transforming_the_Pro-Choice_Movement. Acesso em: 17 jan. 2025.
SACHS, Ignacy. Estratégias de Transição para o Século XXI – Desenvolvimento e Meio Ambiente. São Paulo: Studio Nobel – Fundap, 1993.
SARLET, Ingo ; FENSTERSEIFER, Thiago. Direito Constitucional Ecológico. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2021.
SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 5-22, jul./dez. 1990. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/257862. Acesso em: 17 jan. 2025.
SEABRA, Gisele et al. Sobrepeso e obesidade pré-gestacionais: prevalência e desfechos associados à gestação. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 33, n. 11, nov. 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgo/a/TKLdShc/?lang=pt. Acesso em: 17 jan. 2025.
SEN, Amartya. A ideia de justiça. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
SEN, Amartya. Development as freedom. New York: Random House, 1999.
SILIPRANDI, Emma. Ecofeminismo: contribuições e limites para a abordagem de políticas ambientais, Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, v.1, n.1, p. 61-71, jan. mar. 2000. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4422099/mod_folder/content/0/ecofeminismo%20.pdf. Acesso em: 17 jan. 2025.
SILIPRANDI, Emma. Mulheres e agroecologia: transformando o campo, as florestas e as pessoas. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2015.
SILVA, Elga Batista et al. Perfil sócio-econômico de consumidores de produtos orgânicos. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 8, n. 2, p. 83-89, jan. 2016. Disponível em: http://www.revistas.ufcg.edu.br/agrarias/index.php/revista/article/view/374. Acesso em: 17 jan. 2025.
SMITH, Jeffrey M. Roleta genética. Riscos documentados dos alimentos transgênicos sobre a saúde. São Paulo: João de Barro, 2009.
SOUZA, Alysse Batista Erdy de; FERNANDES, Daniele Aparecida Carneiro; FERREIRA, Pâmela Silva. A emancipação da mulher por meio da regularização fundiária: um estudo sobre o conjunto habitacional Oswaldo Cruz. In: CORREIA, Arícia Fernandes (org.). Moradia de Direito: Projeto na Régua. Rio de Janeiro: Institutas, 2022.
SWINBURN, Boyd A. et al. The global syndemic of obesity, undernutrition, and climate change: The Lancet Commission report. The Lancet, v. 393, p. 791-846, fev. 2019. Disponível em: https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(18)32822-8/fulltext. Acesso em: 17 jan. 2025.
TAVARES, Mariana Miranda. Enredadas contra a fome: as redes dos movimentos sociais na aprovação do auxílio emergencial em dobro para mulheres chefes de famílias monoparentais. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado). Universidade de Brasília, Brasília, 2022. Disponível em: https://www.academia.edu/123365351/ENREDADAS_CONTRA_A_FOME_As_redes_dos_movimentos_sociais_na_aprovação_do_auxílio_emergencial_em_dobro_para_mulheres_chefes_de_famílias_monoparentais. Acesso em: 17. jan. 2025.
WIEGERSMA, Aline Marileen. Association of prenatal maternal anemia with neurodevelopmental disorders. JAMA Psychiatry, v. 76, n. 12, p. 1294-1304, 2019. Disponível em: https://jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/fullarticle/2759071. Acesso em: 17 jan. 2025.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Cintia Morgado (Autor)

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.